Após tarifaço de Trump, bolsas globais despencam

Dois dias após Donald Trump anunciar seu “tarifaço global” que inclui a imposição de tarifas de 34% sobre todas as importações da China, o governo chinês respondeu à altura. Pequim declarou que começará a aplicar a mesma taxa sobre produtos americanos a partir desta quinta-feira (10).
Em resposta, Trump criticou a medida chinesa, dizendo que o país havia feito “a única coisa que não podia fazer”.
A escalada nas tensões comerciais entre as duas potências afetou diretamente os mercados financeiros, com investidores temendo os impactos de uma possível guerra comercial. Nesta segunda-feira (7), as bolsas globais registraram queda pelo terceiro dia seguido.
Na Ásia, onde os pregões já se encerraram, os resultados foram especialmente negativos. A bolsa de Hong Kong despencou 13,22%, enquanto o índice CSI 1000, da China, recuou 11,39%. Na Europa, o cenário também foi de perdas. O Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações do continente, fechou em queda de 4,31%.
Os principais índices de Wall Street também operam em queda. Por volta das 13h15, o Dow Jones recuava 2,17%, o S&P 500 caía 1,70% e o Nasdaq registrava baixa de 1,59%.
Pela manhã, houve uma leve recuperação momentânea após o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, declarar em entrevista que o presidente Trump considerava uma pausa de 90 dias nas tarifas para todos os países com exceção da China.
No entanto, a própria Casa Branca desmentiu a informação pouco depois, o que fez os índices voltarem a cair.
No Brasil, o Ibovespa principal índice da B3 também acompanha o clima de instabilidade e recuava 0,36% por volta das 13h, marcando 126.803 pontos. Já o dólar disparava, atingindo R$ 5,93 na máxima do dia.
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