Cruzeiro busca novo acordo com o Mineirão

O Cruzeiro intensificou sua postura em relação ao acordo com o Mineirão – válido até o fim deste ano – e busca uma revisão nos termos para um novo contrato. Assim como na gestão de Ronaldo Fenômeno, o clube mineiro mantém sua insatisfação com a divisão dos ganhos e pretende renegociar as condições para obter um modelo mais vantajoso.
O clube mineiro pretende revisar os termos do contrato com o Mineirão e buscar maiores ganhos em um novo acordo, explorando novas modalidades comerciais. O atual vínculo, válido até o fim do ano, prevê um aumento progressivo dos ganhos ao longo do tempo, mas o clube ainda considera os valores insatisfatórios.
Em entrevista à Band, Pedro Lourenço revelou sua surpresa com os altos custos operacionais do estádio.
“Eu comecei a parar para ver as despesas do Mineirão, e é insuportável. Você joga no Mineirão, tem uma renda de R$ 2 milhões e sobram R$ 300 mil. Vou ter uma conversa com eles... Uma conversa em linha reta. Eles precisam colocar a mão na consciência”, afirmou o empresário e sócio majoritário da SAF.
O comando do Mineirão passou por uma mudança recentemente. O executivo Samuel Lloyd deixou a direção no final de janeiro, e André Luís Santana Moraes, presidente do consórcio gestor do Gigante da Pampulha, assumiu a função de forma acumulativa.
Desde 2022, a relação entre a Minas Arena e a gestão de Ronaldo no Cruzeiro tem sido marcada por atritos em relação aos termos comerciais para a utilização do Mineirão. No início do ano passado, Ronaldo chegou a anunciar que o clube romperia com a administração do estádio e passaria a mandar seus jogos no Independência.
Mesmo com o retorno do Cruzeiro ao Mineirão, os desentendimentos persistiram. O clube chegou a buscar apoio político no Governo de Minas e na Assembleia Legislativa do estado para tentar uma solução, incluindo a tentativa de instaurar uma CPI para investigar a Minas Arena.
O atual contrato do Cruzeiro com o Mineirão é o segundo firmado entre o clube e a Minas Arena. O primeiro acordo, assinado anteriormente, foi rompido em 2019 devido a uma dívida acumulada.
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