Cruzeiro é eliminado no campeonato mineiro e amarga jejum títulos

O Cruzeiro encerrou sua participação no Campeonato Mineiro sem atingir o principal objetivo: a conquista do título estadual. Com a eliminação na semifinal para o América-MG, o clube agora acumula um jejum de seis anos sem levantar a taça do torneio, o quarto maior de sua história.

A última vez que a Raposa conquistou o Mineiro foi em 2019. Desde então, viu o Atlético-MG dominar a competição, além de tropeçar em diferentes estágios do torneio. O maior período sem títulos estaduais do Cruzeiro ocorreu entre 1957 e 1965, quando ficou nove anos sem erguer a taça.

Apesar do alto investimento na montagem do elenco e da chegada do técnico Leonardo Jardim, que substituiu Fernando Diniz no meio da competição, o time celeste não conseguiu um desempenho convincente. O clube encerrou a primeira fase com apenas 45% de aproveitamento, a pior campanha do século nessa etapa do torneio.

Agora, o Cruzeiro volta suas atenções para as competições nacionais, buscando reverter o cenário e encerrar o jejum de títulos.

O clube entrou na competição com o objetivo de voltar a ser campeão estadual, mas sequer conseguiu chegar à final. Desde a conquista de 2019, ano em que foi rebaixado à Série B e mergulhou em uma grave crise financeira e esportiva, o Cruzeiro não conseguiu retomar sua hegemonia no torneio. Agora, o foco se volta para as competições nacionais, onde o Cruzeiro tentará reencontrar o caminho dos títulos e evitar um jejum ainda maior.

Os três maiores jejuns da história do Cruzeiro ocorreram nas primeiras décadas de existência do clube. O mais longo foi entre 1946 e 1955, quando a equipe passou dez edições sem levantar a taça. O segundo maior ocorreu entre 1931 e 1939, com nove edições seguidas sem conquistas. Já o terceiro maior foi entre 1921 e 1927, período em que a Raposa ficou sete edições sem vencer o Estadual.

Desde sua última conquista, em 2019, o Cruzeiro tem enfrentado dificuldades no torneio. A crise financeira e esportiva que culminou no rebaixamento para a Série B naquele mesmo ano ainda reflete nos resultados do clube, que segue sem conseguir retomar a hegemonia no estado.