De acordo com o IBGE taxa de desemprego sobe para 6,8% em fevereiro

Mar 28, 2025 - 15:07
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De acordo com o IBGE taxa de desemprego sobe para 6,8% em fevereiro
Imagem: Pedro Ignacio/Shutterstock.com

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice representa um aumento de 0,7 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, finalizado em novembro de 2024, quando a taxa de desocupação foi de 6,1%, a menor já registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

Apesar da elevação no desemprego, o rendimento médio dos trabalhadores atingiu um patamar recorde na série (R$ 3.378). Além disso, o número de empregados com carteira assinada também alcançou um novo recorde, somando 39,6 milhões de pessoas.

A taxa de desocupação ficou 1,0 ponto percentual abaixo da registrada no mesmo período do ano passado. Por outro lado, a população desocupada aumentou 10,4% em relação ao trimestre anterior, alcançando 7,5 milhões de pessoas. No entanto, esse número é 12,5% menor em comparação ao mesmo trimestre de 2024.

O IBGE define como desocupadas as pessoas sem emprego que estão ativamente buscando trabalho. A soma desse grupo com os empregados forma a população da força de trabalho no Brasil, que totalizou 110,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro.

Além disso, 66,9 milhões de brasileiros estão fora da força de trabalho, ou seja, são pessoas com 14 anos ou mais que estão desempregadas, mas não procuram emprego nem estão disponíveis para trabalhar.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) estima que 18,3 milhões de brasileiros estão subutilizados ou seja, pessoas que poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial.

Esse número é o menor desde o trimestre terminado em maio de 2015, quando foi registrado 17,7 milhões. Em comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 3,9% (menos 725 mil pessoas), e em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 11% (menos 2,2 milhões).

Por fim, a população desalentada, que são as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuram emprego por acreditarem que não encontrariam ou por falta de qualificação, manteve-se em 2,9 milhões, número estável desde o trimestre terminado em abril de 2016.

 

 

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