Jovem estudante é baleado por policial aposentado após ser confundido com assaltante

O universitário Igor Melo de Carvalho, de 31 anos, segue internado após ser baleado nas costas por um policial militar aposentando, na madrugada da última segunda-feira (24), na Penha, Zona Norte do Rio. O caso gerou indignação e mobilização por parte da família, que cobra justiça e uma investigação rigorosa sobre a conduta do atirador.
Segundo relatos, Igor voltava para casa de mototáxi após o trabalho quando foi confundido com um assaltante por Josilene da Silva Souza, esposa do PM reformado Carlos Alberto de Jesus. O casal perseguiu a moto e, ao se aproximar, Carlos Alberto disparou contra o universitário.
A vítima foi socorrida e levada ao hospital, onde passou por cirurgia. O estado de saúde de Igor ainda requer cuidados, e a família acompanha sua recuperação de perto. A Polícia Civil investiga o caso e já colheu depoimentos. A defesa do PM reformado alega que ele teria agido em legítima defesa, mas familiares e amigos de Igor contestam essa versão, ressaltando que ele não tinha qualquer envolvimento com crimes.
Organizações de direitos humanos também se manifestaram, alertando para os riscos de ações violentas baseadas em suposições e estereótipos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) segue apurando os fatos.
O caso ganhou repercussão nacional e chamou a atenção da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que se manifestou nas redes sociais denunciando mais um episódio de violência racial.
"Estou acompanhando o caso de Igor Melo, jovem negro baleado nas costas no RJ após ser confundido como um criminoso por alguém que tentou fazer justiça com as próprias mãos. Já solicitei à equipe do @igualracial_gov que oficie o governo do estado do RJ e as autoridades de justiça sobre a situação. Queremos nossos jovens negros vivos, em liberdade, não sendo alvos de injustiças e violências raciais", escreveu a ministra.
A manifestação de Anielle Franco reflete a preocupação com casos recorrentes de violência contra a população negra no Brasil, especialmente quando envolvem abordagens precipitadas e uso excessivo da força. O episódio gerou indignação entre ativistas e organizações de direitos humanos, que cobram uma investigação rigorosa e responsabilização dos envolvidos.
A Polícia Civil segue apurando o caso, e a família de Igor Melo exige justiça, reforçando que ele estava apenas retornando para casa após o trabalho e não tinha qualquer envolvimento em crimes.
O universitário Igor Melo de Carvalho, de 31 anos, perdeu um rim devido ao disparo feito pelo policial reformado. Ele segue internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na zona norte do Rio. Na noite de segunda-feira (24), seu estado de saúde era considerado estável.
A família de Igor segue indignada com a situação e cobra justiça, reforçando que ele foi vítima de uma abordagem precipitada e violenta. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, e a expectativa é de que o PM reformado responda pelo crime.
A repercussão do caso também gerou manifestações de autoridades e organizações de direitos humanos, que denunciam mais um episódio de violência contra a população negra no Brasil.
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